METADES
Solano Brum
Quais partes vós quereis de mim?
Uma, é vento brando de vendaval;
É perfume de um incógnito jardim;
Insignificante pingo de temporal!
A outra, representando o mal,
É asa sem penas d’um Querubim;
Lascas de estilhaços d’um cristal;
Um mal que grassa e não tem fim!
Uma parte, sendo vil se despedaça,
Espalha-se ao vento, vira fumaça...
A outra... Tem o veludo do jasmim!
Unidas... São beijos em sua boca
Mas, se as separo, uma fica louca...
Quais partes vós quereis de mim?
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OBRIGADO POETA, MAIS UMA INTERAÇÃO DE SUA PARTE, UNIDO-NOS MAIS E MAIS NESSE RECANTO.
"Eu quero ela inteirinha
Toda pura e sem metades
Quando ela for toda minha
Nos amaremos de verdade."
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ESTAMOS UNIDOS PELOS MESMOS IDEAIS UNIRMOS NOSSAS MÃOS PARA APRECIARMOS UM SÓ RESULTADO - A IRMANDADE NESSE RECANTO. OBRIGADO POETA.
O MELHOR DE MIM
Já que levaste contigo,
A melhor parte de mim.
Resta-me viver perdido,
E lamentando o fim.
Por deixar-te escolher,
Acho que devo morrer,
Pra me livrar do castigo
tendo que me ver assim,
Já que levaste contigo,
A melhor parte de mim....
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OBRIGADO POETISA. TEU NOME É UMA ALEGRIA EM MINHA PÁGINA.
Aos quatros cantos do mundo
Trago-te todo em pensamento
Sonhando em ter-me para mim
Como flama no jardim, o vento...
Ainda há no meu peito uma rua
Acasa sempre de porta aberta
Algumas vezes sorrindo vistes
Hoje nuvem que a lua, acoberta...
Neste tempo que não te vejo
Teimo,e novo ciclo se inicia,
Em verso o encontro por fim
Nas rimas da minha poesia!
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MEU AMIGO, VOCÊ É A PRÓPRIA ALEGRIA EM QUALQUER PÁGINA QUE VISITAS - DEUS TE ABENÇOE
AS DUAS BANDAS
Herculano alencar
Uma banda de ti ficou guardada
Por sob a saia curta de menina:
A banda que animou a colombina,
Que se escondeu e nunca foi achada.
Outra banda de ti foi encontrada,
Como acaso, por um jardineiro
Do dia trinta e um de fevereiro:
Da mesma forma também foi guardada.
As duas bandas foram separadas
Por um hiato do teu corpo humano
E se afastaram com o passar dos anos
E hoje já estão divorciadas.
A mais antiga, que foi encantada
Pelos feitiços de um pierrô,
Virou lembrança do primeiro amor,
Que vez por outra pode ser lembrada.
A outra banda, recém-encontrada,
Virou lembrança dum sonho qualquer,
Que sonha quando pode e quando quer
Manter a colombina acordada.
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