Solano Brum
As meninas dos meus olhos, desprevenidas,
Se afogaram nas lágrimas, pela separação!
Desceram pelo rosto, torrentes descabidas
Acelerado a batida do meu pobre coração!
Vagava pelo céu, lua branca sem destino,
Seguida por sua serva, bêbada de sono!
Sem dar um passo, mergulhado em desatino,
Mais perdido que náufrago em oceano!
Calçada, vento brando, lua e estrela,
Participantes desse cenário irreal,
Com dois atores sem platéia para aplaudir!
Meninas afogadas nas lágrimas, por perdê-la;
Emblemática peça que chega ao final
E nunca mais pude sonhar, sequer sorrir!
= = =
ABAIXO, PRAZEROSO COMENTÁRIO EM DESTAQUE
Olá, caríssimo Solano Brum. Acabei de ler o complemento de seu comentário. Eu também gosto muito de Filosofia. As bases do pensamento antigo são de uma imensa riqueza. Platão é muito conhecido emnfuncso do tema da CAVERNA. Mas tem muito mais coisas. Agradeço mais uma vez pela visita e comentário. Vamos "trocando figurinhas " . Um forte abraço
UMA QUADRA SOBRE O COENTÁRIO.
Solano brum
"Figurinhas?"... convite prazeroso"
Comentários e Interações, ternos laços...
São joias preciosas de um tesouro;
Frases que terminam "um forte abraço!"
= = =
BELÍSIMA INTERAÇÃO CARÍSSIMA POETISA. PARABENS DE CORAÇÃO.
DESPEDIDA SEM VOLTA
Um Poema Uma Mulher
Até aqui caminhamos juntos,
Por experiências e alegrias,
Não faltaram os obstáculos,
Frequentes eram os bons dias.
Meu coração se encheu de amor,
Abrigando ternura e sentimentos
Deixando-me ao seu dispor,
Nos mais bonitos momentos.
Percorremos curvas sinuosas,
Alcançamos a meta projetada,
O sorriso foi realidade presente.
E não há forças agora,
Que me impeçam nesta despedida,
Vou partir ao romper da aurora.
= == =
OBRIGADO CARÍSSIMA POETISA POR ESTA BELA INTERAÇÃO.
TEMA:
DESPEDIDA
Vilma Orzari Piva
" Durante a sofrida hora
As lágrimas no meu rosto
Sabiam do nosso agora:
Separados a contragosto."
= = =
UMA BELA UINTERAÇÃO. OBRIGADO MEU CARO POETA.
DESPEDIDA
Herculano Alencar
Eu guardo aquele olhar com que vestiste
A íris colorida, brilhante lantejoula.
Olhar que rouba o ópio da papoula
E, de tão raro, quase não existe.
Aquele olhar que olha e que insiste
Em procurar por todos os olhares./
Olhar que inunda o céu dos sete mares,
Quando vê outro olhar chorar de triste.
Eu guardo aquele olhar com que partiste:
O olhar de até nunca, até jamais...
Olhar que ignorou os meus sinais,
Quando olhaste pra mim e não me viste.
Aquele olhar que teima e não desiste
De confundir talvês, com nunca mais.
= = = =